No
dia 3 de dezembro de 2018, no contexto da Unidade Curricular de Língua
Portuguesa e Tecnologias da Informação e Comunicação, o Professor João Torres
lecionou uma aula aberta com o tema “Cidadania Digital”, sendo que neste âmbito
foi pedido que escrevêssemos uma reflexão sobre este tema.
Hoje
em dia vivemos numa era digital em que diversas das transformações que ocorrem
na nossa vida provêm da massificação das tecnologias de informação e
comunicação (TIC) e do processo de globalização. Assim, podemos constatar que
as tecnologias desempenham um papel essencial nas nossas vidas, sendo
utilizadas para diversas atividades, tanto de lazer como profissionais,
tornando-se quase impossível viver sem elas devido as suas funcionalidades,
principalmente no caso da internet a partir da qual podemos pesquisar sobre os
mais variados temas a partir de um computador ou de um smartphone e ter a
resposta em segundos. É também frequente que as crianças comecem cada vez mais novas
a aceder ao mundo digital e a todo o que este tem para oferecer, tal como afirmam
Souza e Oliveira “no
auge da internet um novo tipo de usuário surgiu, crianças e adolescentes
ávidos, que aceitaram esses novos desafios das inovações tecnológicas, usada
através dos computadores e dispositivos móveis, principalmente para fins de
comunicação e trocas de informações.” (Souza & Oliveira)
No entanto, o uso destas tecnologias acarreta
consigo uma série de direitos e deveres, e é neste contexto que surge o
conceito de cidadania digital, o qual é definido por Mike Ribble como “o uso responsável e apropriado da
tecnologia” (Ribble, 2009).
Falando
especificamente no caso da internet, apesar de muitas vezes acharmos que
estamos seguros por estarmos “atrás” de um monitor, cada vez mais vemos que
isso não é assim, pois praticamente todos os dias ouvimos falar dos problemas
que o uso descuidado da internet pode trazer. Problemas estes como: roubo de
dados pessoais, fraude, vírus, entre outros.
No caso das crianças/jovens os problemas também são bastantes graves, como no caso do cyber-bullying, o qual o Site da Internet Segura define por “quando um jovem utiliza a Internet para incomodar, provocar ou agredir outro”. Um outro problema que também ocorre quando os mais novos navegam na internet sem supervisão é conhecerem pessoas através de sites e por vezes marcarem encontros com estas, o que é de grande perigo pois nunca se sabe quem está do outro lado e se essa pessoa tem boas intenções.
No caso das crianças/jovens os problemas também são bastantes graves, como no caso do cyber-bullying, o qual o Site da Internet Segura define por “quando um jovem utiliza a Internet para incomodar, provocar ou agredir outro”. Um outro problema que também ocorre quando os mais novos navegam na internet sem supervisão é conhecerem pessoas através de sites e por vezes marcarem encontros com estas, o que é de grande perigo pois nunca se sabe quem está do outro lado e se essa pessoa tem boas intenções.
Podemos então dizer que é importante
fazermos um uso correto da internet de forma a que mais tarde não venhamos a
ter repercussões de nada pois visto que quase todos nós hoje em dia temos
alguma rede social – Facebook, Instagram, LinkedIn, etc – é fácil alguém ter
acesso a estas e utilizá-las no futuro para nos prejudicar. Um exemplo disso é
que nos dias de hoje, diversas entidades empregadoras fazem pesquisas na
internet sobre o candidato e se descobrirem negativo acerca deste, irá ser
automaticamente excluído. É então essencial realçar que a partir do momento em
que algo é colocado na internet irá lá ficar para sempre, não podendo ser
completamente apagado nunca. Por isso, deve sempre partir de nós o cuidado
daquilo que partilhamos na internet e com quem partilhamos.
Falando agora um pouco do meu caso e
da minha experiência, considero-me uma pessoa cuidadosa naquilo que toca as
redes sociais pois para além de tê-las restritas a pessoas que conheço, tenho
sempre em atenção aquilo que publico e com quem partilho, nunca partilhando
dados pessoais como número do telemóvel, morada, dados do cartão de cidadão ou
do cartão multibanco. Também nunca partilho as minhas passwords com ninguém
evitando assim roubos de contas e tenho instalado no meu computador um bom
antivírus para protegê-lo dos vírus.
Relativamente
a compras online, costumo fazer muitas principalmente de calçado, mas tenho
sempre o cuidado de informar-me previamente acerca do site ou do vendedor onde
vou comprar e ler os feedbacks para ter mais segurança na minha compra.
Podemos
então concluir que visto que cada vez mais crianças têm acesso a internet e
cada isso acontece mais cedo, é fundamental que os pais lhes ensinem a forma
correta de utilizá-la, sensibilizando as crianças para as utilidades e para os perigos
que a internet traz consigo, levando assim a uma utilização correta e segura
por parte das crianças.
A escola
também possui um papel importante no ensino da utilização correta das TIC,
visto que muitas vezes as crianças passam mais tempo na escola do que em casa e que cada vez mais as TIC são mais usadas na
sala de aula, tornando-se assim fundamental que os professores expliquem aos
alunos como navegar em segurança na internet e de como evitar comportamentos de
risco online.
Raquel Carvalho
3º LEB-B
Referências Bibliográficas
Alvaro, A.
(s.d.). Cidadania Digital: O papel das TIC no Exercício de Cidadania dos
Adultos.
Félix, C. (2014). A Segurança na Internet no
1ºciclo do Ensino Básico: Utilização da internet como recurso educativo da
prática supervisionada.
Navegar na net sem problemas. (s.d.). Obtido em 29 de dezembro de 2018, de
Internet Segura: https://www.internetsegura.pt/sites/default/files/Crian%C3%A7as_Booklet_Navegar%20na%20Net%20sem%20Problemas.pdf
Souza, D., & Oliveira, J. (s.d.). Uso das
Tecnologias digitais por crianças e adolescentes: Potenciais ameaças em seus
inter-relacionamentos.
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